segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Sobre ser pessimista e uma reforma no ensino!

    

     Como sabemos, o governo Temer já se iniciou com grande turbulência politica e se não bastasse os acontecimentos que o antecederam, ainda nos deparamos com uma serie de erros. Diria até, que erros por uns falarem demais e outros de menos.  

   A cada mudança, a cada projeto, uma interpretação diferente. Como pudemos ver, cada atitude deste novo governo, houveram diversas manifestações contrarias, como a junção do Ministério da Educação com o da Cultura, mas afinal, não foi sempre MEC (Ministério da Educação e Cultura)? Creio que tirando os artistas que mais se opuseram, para a população em geral, eles sempre andaram juntos, não é mesmo?! Há, mas recentemente foi informado que o mesmo, voltará atras. Infelizmente lhe falta apoio! 

   Ou falemos da alteração trabalhista para regulamentar 12h trabalhadas sem ultrapassar as 44h semanais, mais um erro de divulgação do projeto ou de interpretação? 
Veja que há uma serie de erros de má interpretação ou apenas o povo sofreu tanto com o governo anterior, que hoje se mostra extremamente duro para qualquer projeto futuro, sem antes analisar a proposta e repensar nosso dia a dia. 

  O mais recente, seria a reforma do ensino médio, que claramente foi mal divulgada, gerando assim outras notas de esclarecimentos. Mas, um dos problemas dos dias de hoje é a internet, nossa salvadora e penitência. Ao mesmo tempo que temos o mundo em nossas mãos em um clique, também, temos toda e qualquer informação com um clique, assim, contribuindo com a desídia em buscar uma segunda opinião, gerando assim um repasse de informação e um protesto virtual interminável. 

  Mas o que você acha da reforma do ensino? Sim! O Projeto de Lei nº 6.840/2013, não apenas os compartilhamentos que vemos em redes sociais, que gerou protestos contra retirar matérias como Filosofia, Educação Física e Artística, sendo que o que consta é que as tornariam optativas, e após, uma nova informação que permaneceriam, dada as informações de que o ensino seria período integral! Sim, isso mesmo, integral! 

  Assim, o aluno teria as matérias normalmente, e com a extensão do ensino, podendo se dedicar durante o resto do dia a algo que ele queira. 

 Ou vão dizer que os alunos de Engenharia, não gostariam de ter se dedicado mais a exatas? Ou os graduandos de Direito, a História e Língua Portuguesa?
Todos pedem por mais ensino e educação, mas quando isto lhe é proposto, são os primeiros a serem pessimistas!


 E quanto aos alunos terem a chance de ter professores sem Licenciatura, não quer dizer que terão professores desqualificados, pois os professores formados com Licenciatura permanecerão com seus cargos e oportunidades, pois para o bom profissional sempre há vaga. A questão é para cursos que não há licenciatura, ou vocês não acham que seria de grande mudança, seu filho ter aula de Direito Constitucional ou Direito do Consumidor, que o fará um cidadão mais informado e sinto lhe informar, mas não será alguém com Licenciatura, já que Direito é bacharelado. 


 Este é um bom governo? 


Creio ser cedo para responder, já que mal começou o trabalho e mesmo assim já passou por tantas turbulências e o projeto que tanto discutem foi ideia do governo anterior, mas é o governo atual que esta encarando a mudança, o mesmo governo que está representando o Brasil no exterior, enfrentando um rombo bilionário nos orçamentos de R$1,4 bilhões na ONU e como dizem "dando a cara a tapa".

E vejo que mesmo assim criticam a reforma como inconstitucional, sim, talvez devesse ser alterado por uma Lei, ao invés de uma Medida Provisória, mas como bem sabemos, a medida será votada pelo Congresso, e como o nome diz é provisório, podendo ou não transformar-se em Lei, portanto, vejamos como um tentativa, um tiro no escuro em busca de melhora, que sim, pode dar errado, mas nós devemos torcer para que seja o contrario.

  Desse modo, ao invés de pessimistas ou otimistas, sermos oportunistas, para abraçar as oportunidades de mudança!





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